Este Campeonato Brasileiro de 2113 tem anunciado novidades para os jornalistas e cronistas de plantão. Um olho na bola, outro no patrocinador, boleiros!
Desde a extinção da CBF, há quinze anos, que a OEA, atual organizadora, tenta alterar as regras do esporte bretão para introduzir a dita “magia” perdida através dos anos. No entanto, o quadro de fracasso dos principais times do Brasil, como o Macaé-Petrobrás, o Biocorp do Cerrado e o Amazônia Holding, tem alarmado os mais puristas.
De nada adiantou, por enquanto, estabelecer a obrigatoriedade de que as equipes joguem com no máximo oito zagueiros. O futebol continua feio, ruim de se ver. O SAP-BR, Sindicato dos Atacantes Profissionais do Brasil, têm defendido a reserva de mercado para atacantes, encontrando muita resistência dos setores mais conservadores. As políticas de ação afirmativa, como as cotas para jogadores ofensivos, introduzida no futebol mineiro, ainda são polêmica nacional.
De positivo neste torneio nacional, há que se ressaltar a postura humanista do técnico Lourival O'Higgins, do Agrobizz de Mato Grosso. Em entrevista concedida a este jornal na última semana, Lolô foi enfático:
"Aqui no Agro, defendemos o futebol bonito. Uma vez por ano, damos oportunidades a atacantes carentes, além de serviços odontológicos e atendimento psicológico"
A presidência do clube inovará nesta próxima semana, com uma novidade que promete. Para os torcedores que comprarem ingresso antecipado, será compartilhada planilha com a estratégia de jogo da equipe, minuto a minuto. Quando possível, também a do adversário. Desta forma, a fiel torcida do Agro poderá saber, com antecedência e sem danos ao sistema cardíaco, em que minuto de jogo deverá comemorar, xingar ou calar. Que isso nos traga de volta a magia do futebol brasileiro!
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